TF1, principal televisão privada da França, se funde com a M6
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Com a fusão, novo grupo de comunicação será liderado por Nicolas de Tavernost, Diretor executivo da M6
O Grupo Bouygues e sua subsidiária TF1 decidiram adquirir 30% do grupo de mídia francês M6. Assim nasceu um novo grupo de comunicação, liderado por Nicolas de Tavernost, Diretor executivo da M6. A Bouygues vai pagar um total de 641 milhões de euros para adquirir estas ações, colocadas à venda pela alemã Berteslmann. Este grupo empresarial ficará com 16% do capital para acelerar as negociações com as autoridades francesas da concorrência.
Os dois grupos trabalharam nesta operação por várias semanas com o conselho do banco Rothschild (Bouygues) e do JPMorgan (Bertelsmann – M6). O objetivo de ambos os grupos é fechar o acordo o mais rápido possível tendo em vista a renovação da autorização de emissão, prevista para 2023.
Nicolas de Tavernost, que é o atual presidente do conselho de administração do grupo M6, será o CEO da nova entidade. Por sua vez, Gilles Pélisson, CEO do grupo TF1, dirigirá as atividades de comunicação e desenvolvimento do grupo Bouygues. Segundo Le Figaro, um dos principais objetivos desta fusão é resistir ao tsunami de plataformas de vídeo a pedido, como Netflix e Disney +, que ocupam um segmento consolidado e em crescimento na França. A chegada de outros gigantes, como o previsto pela aliança entre WarnerMedia e Discovery, pressionou M6 e TF1.
Nem o Palácio do Eliseu nem o Ministério da Cultura galego fizeram qualquer declaração pública a respeito do acordo, razão pela qual o jornal francês Le Figaro considera que “não se opõem” à operação. Quem tem manifestado seu desconforto é o Sindicato das Marcas, que representa os anunciantes na mídia na França, já que essa nova aliança controlaria mais de 70% do mercado publicitário na televisão. Em 2020, o grupo TF1 (líder da televisão privada aberta) obteve 1,410 milhões de euros em receitas publicitárias, enquanto a M6 (que ocupa a segunda posição) faturou 830 milhões.
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