Série japonesa do Hulu filmada com URSA Mini Pro 4.6K G2 e pós-produzida no DaVinci Resolve Studio
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A Blackmagic Design revelou que a série original do Hulu “Iki wo Hisomete”, foi filmada com a Blackmagic URSA Mini Pro 4.6K G2. A série utilizou o DaVinci Resolve Studio para a correção de cores, preparação para a entrega final global e edição, que também contou com o Speed Editor e o Editor Keyboard. O seriado de oito episódios “Iki wo Hisomete”, dirigido pelo premiado Ryutaro Nakagawa, é estrelado por vários atores japoneses importantes. Esta emocionante série dramática do Hulu, que estreou em 23 de abril, retrata a vida e o convívio entre pessoas que vivem nas proximidades do rio Tamagawa no Japão, durante o período da Covid-19 em 2020.
A série foi filmada e pós-produzida durante a quarentena da Covid no Japão e usou câmeras Blackmagic URSA Mini Pro G2 como câmeras principais. “Na maior parte do tempo, usei apenas uma câmera e por vezes recorri à uma segunda URSA Mini Pro 4.6K G2. Escolhi a G2 porque ela tem um intervalo de latitude amplo. A história é bem tranquila, por isso minimizei os movimentos da câmera e usei a luz natural o máximo possível”, disse Senzo Ueno, diretor de fotografia da série.
A edição foi feita no DaVinci Resolve Studio por Genta Tamaki da Interceptor Inc. “Minha casa e o estúdio estão conectados via VPN e eu tenho acesso direto da minha casa ao servidor do banco de dados do estúdio. Trabalhando sozinho, eu editava de casa no meu MacBook Pro M1 com o DaVinci Resolve Speed Editor. Já no estúdio, o diretor participava da sessão de edição e o nosso fluxo de trabalho era bem simples. Eu abria o mesmo projeto que estava trabalhando e continuava editando com o DaVinci Resolve Editor Keyboard”, disse Tamaki.
“O DaVinci Resolve permite sincronizar vídeo e áudio em um segundo se o código de tempo estiver sincronizado. Solicitei que a equipe de produção incorporasse os metadados no áudio, como número de tomada e cena. Assim que o material de vídeo e áudio chegou até mim, sincronizei o vídeo e o áudio na página de mídias do DaVinci Resolve. Em seguida, sincronizei os metadados embutidos no áudio vinculados ao vídeo, o que significa que a preparação para a edição foi feita com um único clique. Isso foi tão eficiente que pude começar a editar imediatamente o que também reduziu custos de pós-produção. Neste aspecto, o DaVinci é mais poderoso do que os outros NLEs.”
“Do offline ao acabamento, o processo de pós foi basicamente feito no DaVinci Resolve Studio”, disse Dai Sano, produtor da Spoon inc. “Após Tamaki editar, colorizamos as imagens na agência de pós Imagica. O fluxo de trabalho funcionou perfeitamente, e foi muito fácil voltar à edição, pois usamos o DaVinci em todo o processo de pós. Por exemplo, precisávamos filmar algumas imagens extras após o término da edição. Meu colorista conseguiu editar as imagens adicionais com facilidade durante uma sessão de gradação, o que foi muito eficiente.”
Usar o DaVinci Resolve Studio como a principal ferramenta da pós também oferece alguma segurança para o processo online e de finalização. “Editar no Resolve foi útil para julgar se algumas das imagens realmente funcionariam em certas cenas. Tínhamos um plano faltando, então precisei usar uma outra imagem do rosto de um dos atores iluminado por uma luz forte em uma cena em um quarto escuro. Eu testei a imagem colorizada no DaVinci Resolve usando o DaVinci Resolve Advanced Panel no meu estúdio durante uma sessão de edição. Se eu tivesse usado um NLE diferente, não estaria tão confiante de que obteria o mesmo resultado. No entanto, como nós usamos o DaVinci Resolve para a edição offline e gradação, eu tinha certeza de que mesmo a gradação inicial corresponderia às cores das imagens em níveis aceitáveis e que teríamos um resultado ainda melhor na sessão de gradação oficial”, disse Tamaki.
“Há uma cena de 10 minutos gravada em uma praia fluvial. Ela foi feita na hora mágica, então a luz do sol mudou muito durante as filmagens. Quando olhei a gravação com uma LUT ativada, fiquei preocupado se as imagens se harmonizariam. Então, o Tamaki fez um teste de gradação naquela sequência, o que me trouxe uma segurança enorme para seguirmos em frente. Foi ótimo poder fazer testes de gradação durante a edição offline”, disse Sano.
A série exigia versões SDR e HDR para entrega. Senzo, que participou da sessão de gradação, disse: “O diretor queria a tonalidade do vídeo e filme que eu postei no meu Instagram, o que era bastante fosco e cinematográfico. Para esse tipo de tonalidade não é necessário muita latitude, e propositalmente bloqueei alguns detalhes para que não aparecessem muito. Quando soube que faríamos em HDR, fiquei um pouco cético quanto à necessidade de uma versão HDR. No entanto, fiquei surpreso quando vi o resultado da gradação no DaVinci. O tom que eu queria ainda estava lá, e detalhes mais sutis e solidez na captura das imagens pela G2 foram aumentados. Há muitas cenas de sol da manhã e de pôr do sol. Vê-las em HDR foi impressionante e as imagens eram incríveis.”
“Usamos produtos Blackmagic desde a filmagem até a pós-produção, e tudo correu muito bem sem nenhum problema. Além disso, muitos dos integrantes da equipe de produção já usam o DaVinci Resolve, já que a versão gratuita está disponível. Acho legal que a Blackmagic permita que qualquer pessoa use essas ferramentas e as mantenham constantemente atualizadas”, concluiu Sano.
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