Giulio Breviglieri, Gerente de Engenharia na EPTV, fala sobre a implantação da solução de entrega de conteúdo com Masterpiece, da Grass Valley
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A EPTV é afiliada Rede Globo de Televisão, composta por quatro emissoras localizadas no interior do Estado de São Paulo e Sul de Minas Gerais, cobrindo 317 municípios e uma população de aproximadamente 11 milhões e 900 mil pessoas e com uma produção diária de 2h30 aproximadamente, de segunda a sexta e de 5h30 aos sábados distribuídos entre jornalismo e programas de entretenimento.
A implantação da Masterpiece, da Grass Valley, em Campinas e Ribeirão Preto foi necessária devido a obsolescência dos equipamentos que estavam em operação. Com isso, a EPTV foi ao mercado para avaliar as opções existentes, e a Masterpiece foi a que melhor atendeu mantendo a forma tradicional de operação, tendo todos os pré-requisitos solicitados. “Inclusive, com opção para mudança futura para trabalhar no mundo IP e permitindo uma operação remota simples, que nos viabilizaria pensar em uma solução de recuperação de desastre melhorando nossa segurança operacional fato que, especialmente em função da pandemia, foi importante porque conseguimos criar uma maneira para que, em caso de emergências, os consoles pudessem ser operados de locais diferentes dentro da própria emissora ou até mesmo de outra permitindo uma interação maior entre essas duas emissoras”, declarou Giulio Breviglieri, Gerente de Engenharia na EPTV. “A necessidade de uma estrutura para operação remota para emergências entre as emissoras de Campinas e Ribeirão Preto foi justamente para que pudéssemos ter uma operação de recuperação de desastre no caso de uma das centrais de exibição tivessem que ser isoladas, ou seja, se uma emissora parasse ou tivesse algum problema poderíamos assumir a operação de outra localidade.”
A EPTV adquiriu quatro Masterpieces da Grass Valley, incluindo matriz e painel físico, e dois softwares para controle via monitores touch adicionais para Campinas e Ribeirão Preto. “Optamos por usar a Masterpiece, porque ela é uma solução relativamente simples. Então, temos essa estrutura física em cada uma das emissoras, que se conectam através de rede privada e pública, com isso um único painel em qualquer das emissoras, conectamos tanto na matriz de Campinas como na matriz de Ribeirão Preto e podemos fazer uma única operação de corte. Ou seja, sincronizamos as fontes com isso temos fontes equivalentes tanto na matriz de Campinas como na de Ribeirão o que permitiu que, a partir de uma única operação tivéssemos um único corte para as duas emissoras, comentou Breviglieri.
Campinas e Ribeirão Preto possuem dois controles físicos principais ( principal e backup ) e um painel touch controlado via software, que verifica remotamente o funcionamento dos centros de exibições. “Hoje temos um ganho de tempo na operação, porque algo que é feito na central de exibição em Campinas é replicado para a central de Ribeirão Preto, então isso gera um ganho operacional significativo. Ou seja, tanto ingest no exibidor quanto operação na mesa mestre é feito uma vez só e isso replica para as duas emissoras”, avaliou o Gerente de Engenharia na EPTV. “Além da conexão das matrizes mestre, das mesas mestre, temos também a parte de comunicação, onde disponibilizamos na central de exibição um painel onde os operadores podem conversar com os controles de estúdio de Jornalismo de forma que possam inclusive coordenar as produções ao vivo quando necessário”, completou.
A escolha da Grass Valley foi porque apresentou os melhores resultados nos POCs, além de suporte local, relacionamento e flexibilidade para customizar um recurso específico (sync shadow) o que permite essa conexão entre os equipamentos.
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