Anatel recebeu mais de 1600 pedidos de rádios para migrarem para o FM
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Anatel recebeu mais de 1600 pedidos de rádios para migrarem para o FM
O SET eXPerience TRACKS teve sua quarta edição na quarta-feira, 7 de julho, e abordou o tema Uso da faixa estendida de FM (eFM). A moderação foi do Conselheiro da SET, Eduardo Cappia.
O painel foi dividido em duas partes. Na primeira, Vanessa Monteiro (Anatel) e William Zambelli (Ministério das Comunicações) mostraram os próximos passos para a digitalização e migração de frequência, além de apresentar números do processo até o momento.
Na segunda parte, Marcello Cesário (Rádio Capital) e José Maria Martins (TV Cultura) contaram como foi a realização do processo de migração nas empresas em que trabalham e o impacto dela na audiência e conteúdo.
“Não se fala mais em FM estendido, agora é a versão 2.0. Uma ideia abrangente, pois o FM hoje é 76 MHz até 108 MHz”, afirmou Cappia.
Institucional
A especialista em regulação da Anatel, Vanessa Monteiro, iniciou os trabalhos do painel abordando o quantitativo de outorgas de migração disponibilizadas.
“Até o momento, recebemos 1656 pedidos de migração, sendo que 1539 canais já foram migrados para FM, 1403 na faixa convencional e 136 na faixa estendida. Para atender a essa demanda houve necessidade de alterar o regulamento técnico e uma das medidas foi a resolução 721/2020 da Anatel que criou a faixa de FM de 76 até 108 MHz”, destacou Monteiro.
Zambelli, diretor de Departamento de Outorga e Pós-outorga do Ministério das Comunicações (Mcom), destacou as diferenças de atuação do Mcom e da Anatel.
“Basicamente, enquanto a Anatel faz a administração do espectro e fiscalização técnica, o Ministério cuida das políticas públicas e faz as outorgas”, afirmou Zambelli.
Emissoras
“Teremos que trabalhar pesado em cima do FM 2.0 para consolidar a radiodifusão na faixa de 76 a 108 MHz, mas esse trabalho já está sendo prazeroso e benéfico para o ouvinte e o anunciante”, declarou Marcello Cesário, diretor executivo da Rádio Capital.
De acordo com Cesário, o radiodifusor precisa ser mais atuante nesse processo de migração e consolidação da faixa. “O radiodifusor tem o microfone na mão, tem a audiência na mão e tem que catequizar o ouvinte e o mercado anunciante de que o FM é 2.0.”
O coordenador técnico da TV Cultura, José Maria Martins, falou sobre as avaliações de campo feitas na emissora, utilizando veículo com rádio original na banda estendida.
“Tivemos uma série de dificuldades para fazer medições com aparelhos dedicados. Fizemos uma avaliação massiva, mas bem subjetiva. O desempenho é muito bom dentro de um contorno médio de até 35 Km. Dentro da cidade de São Paulo, observamos algumas obstruções de solo, como túneis, que acabam cortando o sinal”, concluiu Martins.
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