Criatividade é para todos?
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Especialista dá algumas dicas para que você possa acessar seu poder inventivo e agir de maneira mais autêntica e inovadora, inclusive, no ambiente de trabalho.
Por Fernanda Nardo.
A criatividade pertence ao ser humano, mas muitas pessoas não reconhecem esse fato e acreditam que ela é restrita a um grupo, como dos artistas, designers, poetas, músicos, comunicadores. Entretanto, a criatividade é uma parcela de qualquer trabalho e não um atributo essencial de uma profissão. Por isso, um dos primeiros passos para desenvolver a criatividade no dia a dia é se considerar criativo, para que aos poucos, seja possível romper a barreira que impede a apropriação do poder inventivo inato a cada um.
“Paulo Leminski dizia que poeta é aquele que se considera poeta. Todos nós podemos ser muito criativos, a partir do momento que conseguimos tirar esse bloqueio. Depois é preciso ter atitude autoral, e isso depende do talento e da habilidade de cada pessoa”, diz o especialista em criatividade aplicada e inovação e fundador da Escola de Criatividade, Jean Sigel.
Ou seja, a criatividade independe de área de atuação, idade, perfil, mas sim, de atitude criativa. No entanto, cada pessoa tem seus potenciais e habilidades natas, por isso, é essencial identificá-las, para então, desenvolver esses dons. Outro aspecto relevante é resgatar algumas habilidades da infância.
“A curiosidade, a vontade de explorar, de experimentar algo novo e arriscar mais sem medo do erro, são atitudes comuns da criança e que deixamos de lado por bloqueios criados ao longo da vida. Vamos adquirindo padrões e entrando no piloto automático, e por estarmos muito conectados a eles, acabamos repetindo sempre o mesmo jeito de executar ideias e projetos”, destaca.
Segundo o especialista, uma das propostas para fugir de padrões automáticos é questionar o modelo mental que estamos desenvolvendo há muito tempo, refletir sobre esses padrões e estar aberto a novas possibilidades de atuar no mundo, seja no trabalho, no estudo, em um novo projeto. Fomos treinados a resistir à mudança, porque mudar dói, dá trabalho, mas também pode ser muito gratificante.
“Para inovar é preciso estar aberto a novas ideias, críticas, e se adaptar a novos modelos. É essencial também tolerar mais o erro com você e com os outros, experimentar mais e julgar menos. Errar é crucial para a inovação, afinal, é preciso experimentar várias possibilidades para encontrar a melhor”.
“Criatividade é muito mais coletiva do que individual”
Segundo o sociólogo Domenico de Masi, antigamente a criatividade era praticada de forma individual, mas agora é conduzida por grupos. Ou seja, criar em cocriação é muito mais poderoso do que o trabalho individual. No entanto, para que isso aconteça no ambiente organizacional é fundamental que haja espaço para a promoção de novas ideias e experiências.
“O ambiente se torna inovador e criativo quando existe espaço para um trabalho coletivo no qual as pessoas fiquem à vontade para dar ideias, se expor, questionar mais, trocar experiências em um local que promova uma comunicação mais fluida”, afirma Sigel.
Autenticidade x Criatividade
Será que para ser autêntico no fazer criativo é preciso ter uma ideia genial? A criatividade para ser autêntica não necessita de altos investimentos monetários e nem de tecnologia, mas sim, de inovação. Para o especialista, para ser autêntico é preciso antecipar tendência, vem de fazer o simples, mas que soe o mais verdadeiro possível.
“Autenticidade demanda coragem em se comunicar, em mostrar vulnerabilidade, seus valores, sua forma de trabalhar, suas convicções e aliar tudo isso ao seu serviço e produto, para que ele seja inovador. Não precisa ser uma coisa para mudar o mundo, são pequenas mudanças, mas que podem gerar bons resultados”, diz.
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