Audiocodecs AEQ Phoenix facilitam streaming pela internet com envio de programas

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A AEQ apresenta uma solução para distribuição de áudio pela Internet usando um provedor de serviços de replicação externo. O áudio, já codificado, pode ser enviado a este provedor utilizando audiocodecs da família Phoenix. Um servidor de replicação na nuvem é responsável por receber um fluxo de áudio codificado e enviá-lo para múltiplos destinos através da Internet. O servidor de replicação pode estar na nuvem ou nas instalações da emissora.

Optar pelo servidor na nuvem isenta a emissora da manutenção da máquina, eliminando a necessidade de uma conexão de Internet de grande largura de banda. Além disso, o áudio é enviado codificado ao “entrypoint”, reduzindo ainda mais os requisitos de largura de banda para a entrada de áudio no servidor de replicação.

No estúdio, é necessário apenas um codificador de áudio dedicado de alta qualidade com diferentes tipos de entrada disponíveis (analógica, digital ou mesmo Dante/AES-67). Os audiocodecs AEQ Phoenix foram testados e são compatíveis com vários sistemas de replicação, graças à diversidade de algoritmos de codificação disponíveis e à implementação do método de transmissão padrão RTP, entre outros.

Essa solução foi testada com servidores de replicação que suportam a família de algoritmos OPUS, como os oferecidos pela empresa espanhola Cires 21 (C21 Live Radio). Esta proposta oferece vários níveis de serviço, principalmente baseados no número de usuários conectados simultaneamente e no bitrate de cada conexão, que determina a qualidade, além de funções adicionais para cada plano.

A qualidade percebida pelos usuários depende da codificação para a entrada realizada pelo codec de áudio, que é enviada apenas uma vez (portanto, a largura de banda não é um problema), bem como da recodificação feita no servidor de replicação, que usará um bitrate ajustado para não consumir uma taxa de dados excessiva, multiplicada pelo número de usuários. A Cires21 oferece a opção de usar 64kbps ou 128kbps, com codificação MP3.

É importante notar que 64 kbps podem ser suficientes se a transmissão envolver apenas voz ou um sinal mono, mas se a transmissão contiver música estéreo, é recomendável contratar pelo menos 128 kbps.

Configuração do Audiocodec
No caso da Cires 21, a entrada deve ser feita de acordo com o protocolo RTP padrão. Para estabelecer um fluxo RTP, pode-se usar um audiocodec Phoenix Mercury de um canal. É necessário definir a codificação adequada, por exemplo, OPUS MUSIC 128kbps estéreo. Deve-se desativar a auto-desconexão por ausência de RTP e fazer a chamada apenas para o Entrypoint definido pela Cires 21.

Basta indicar o endereço IP e a porta fornecidos pela Cires 21. O status do equipamento sempre indicará CONNECTED_NO_DATA, o que está correto, pois não há tráfego de retorno.

Recepção
Os usuários podem ouvir o fluxo de duas maneiras: usando uma URL diretamente em um navegador da web, que incluirá os decodificadores apropriados, ou utilizando um programa reprodutor dedicado. Neste caso, será usada uma direção para abrir o fluxo. Exemplos desses reprodutores são VLC, FFplay, VideoJS ou Shaka-Player, que possuem a opção de abrir uma localização de rede. A plataforma de demonstração da Cires 21 permite emitir até 6 fluxos diferentes, cada Entrypoint com uma porta designada diferente.

Em qualquer sistema de replicação de streams pela Internet, há retardos devido à recepção, decodificação, buffering, recodificação e distribuição através da infraestrutura de Internet. O retardo pode ser de até 8 segundos de ponta a ponta. Usando reprodutores como VLC, os buffers são um pouco maiores, resultando em retardos de até 30 segundos.

Este atraso inevitável deve ser considerado ao escolher um sistema desse tipo, pois pode ser excessivo para transmissões ao vivo, como eventos esportivos, mas não tem importância significativa em transmissões de programas de rádio musicais ou debates.

Redundância
A Cires 21 oferece um serviço opcional de servidores redundantes, fornecendo dois servidores que geram os mesmos fluxos para a Internet, cada um com sua própria entrada de áudio codificado. Se um falhar, o outro assume automaticamente, garantindo a continuidade do serviço. Há possibilidade de se ter dois acessos à Internet separados no estúdio, usando dois audiocodecs Phoenix Mercury, cada um conectado a um acesso. Ou pode-se utilizar um único Phoenix Venus 4 ou Venus4+, cada canal usando uma porta Ethernet diferente. Neste caso, a entrada do mesmo áudio em ambos os canais é mais fácil usando a entrada Dante.

A Cires 21 oferece acesso web onde, após fazer login, é possível acessar estatísticas de conexões e verificar o número de usuários conectados. Credenciais de acesso são fornecidas pela Cires 21.

Site relacionado: http://www.aeqbroadcast.com/

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