SET Sudeste: Conectividade e transmissão

SET Sudeste: Conectividade e transmissão

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SET Sudeste: Conectividade e transmissão

O painel debateu conectividade e transmissão numa indústria em transformação.

Moderado por Luís Eduardo Leão de Carvalho, TV Alterosa (SBT), e com a participação de  Alfonso Aurin, Sócio Diretor da Speedcast, e Rubens Vituli, Diretor Comercial da divisão de Media da SES no Brasil, o painel explicou as novas formas de distribuição de sinais. Nele Aurin explicou como funciona o serviço de TVRO em Banda Ku, e disse que a empresa tem o acesso condicional para preservar território. Ele disse que a migração TVRO de Banda C para Banda KU trouxe muitas vantagens a distribuições, e que espera que no futuro possa ser possível “ter sinais em 4K com áudio imersivo”. Por enquanto, afirmou, a migração propiciou que se instalem antenas com dimensões reduzidas de 60 a 75 cm, e um sinal imune a interferências do 5G que dispensa uso de filtros, e de fácil instalação.

Outro dos destaques de Aurin foi que, agora, com as ativações do Kits de TVRO é possível ter um controle de quem está recebendo. “Hoje estamos ativando quase 10 mil receptores por dia no país. Em janeiro, eram 6,503 milhões de domicílios, penso que já chegamos aos 7 milhões”.

Finalmente, o executivo disse que o TVRO se transformou em um importante recurso de ampliação de cobertura que se contrapõe à “inviabilidade econômica de implantação de retransmissoras (CAPEX) e à inviabilidade de manutenção (OPEX)”, pelo que, desde a sua visão, isto aumenta a cobertura e ainda pode permitir uma distribuição híbrida que conviva com a utilização do KU alimentando a retransmissora. “Temos um exemplo de uso em Recife”.

Ele encerrou dizendo que a TVRO já superou o Direct-to-Home (DTH) e em breve superará a base de TV por assinatura em seu conjunto, por isso, ele pode ser um bom canal de comunicação para os anunciantes. “A TV aberta tem muito tempo, a TV aberta tem muito valor e temos de ter cuidado para manter a sua essência”.

Rubens Vituli, Diretor Comercial da divisão de Media da SES, disse que o “DNA da empresa é o vídeo”, e ela se reestruturou para ter o satélite como parte do ecossistema, mas já não como centro do processo. O executivo disse que o processo de distribuição e contribuição é complementar e que, por exemplo, a Banda C “entrou muito forte o ano passado e gerou interferências, o que, entre outras coisas, mudou processos para banda Ku”, por isso, “pensamos que estamos frente a um mercado maduro com soluções híbridas com o satélite ligado à distribuição terrestre, seja por fibra ou por IP”.

Vitulli explicou como é possível aproveitar o ecossistema da SES e, por exemplo, como a CNN Brasil leva o sinal de São Paulo para os Estados Unidos e daí para toda América Latina utilizando o satélite de Hawley nos Estados Unidos. “A CNN foi o primeiro canal linear a entrar no lineup da Prime Video, por isso, temos plataforma de entrega híbrida, oferecendo um conjunto de capacidades para entregar vídeo de alta qualidade em qualquer lugar, a qualquer tempo em qualquer momento”, seja por satélite, seja por fibra, seja local ou internacional.

O SET Sudeste tem o patrocínio de Alliance, Canon, CIS Group, Embratel, Panasonic, Pinnacle, Convergint, SES e Speedcast, e o apoio da NeoID e Teletronix. Além do apoio institucional da Globo, AMIRT, ABERT, ABRATEL, TV Alterosa e Record Minas

Por Fernando Moura e Tito Liberato



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Fonte de pesquisa, disponível em: https://set.org.br/set-news/set-sudeste-conectividade-e-transmissao/ , 2024-03-06 14:20:08 ou clique aqui, para ler na íntegra.
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