CES 2024: AURO demonstrará AURO-CX, o primeiro codec de áudio escalonável

CES 2024: AURO demonstrará AURO-CX, o primeiro codec de áudio escalonável

Empresa afirma que codec oferece qualidade escalonável, contagem de canais, taxa de amostragem e objetos, tudo em um fluxo de bitstream que pode ir de 48 ou 96 até 192kHz.

Auro demonstrará na CES 2024, o maior evento de tecnologia de consumo se realiza em Las Vegas, Nevada, Estados Unidos entre os dias 9 e 12 de janeiro, o Codec AURO-CX, projetado para streaming, mas com aplicações em broadcast, que segundo a empresa, “tem muitas vantagens sobre os codecs de áudio de última geração existentes que o tornam desejável para o universo de criadores de conteúdo, distribuidores de conteúdo, serviços de streaming e fabricantes de áudio. Todas essas vantagens estão enraizadas na escalabilidade inerente do codec, o que significa menos espaço de armazenamento e menos passagens de codificação, economizando tempo, mão de obra e custos consideráveis”.

Foto: Reprodução

No comunicado, a empresa  belga, NewAuro B.V afirma que “talvez o mais notável seja que o AURO-CX permite qualidade escalonável, o que significa que uma variedade de resoluções – de sem perdas a transparentes e com perdas – são incluídas em um único fluxo de bits, graças a múltiplas técnicas de codificação de formas de onda de áudio. Da mesma forma, o AURO-CX possui taxas de amostragem escalonáveis ​​que permitem que um único fluxo de bitstream de 48, 96 e 192kHz, dando ao decodificador a opção de extrair apenas o que precisa de uma única codificação, dependendo de suas capacidades”.

Por outro lado, a empresa afirma que AURO-CX também tem a flexibilidade de transmitir objetos incorporados no mesmo bitstream para áudio imersivo. “Outros formatos precisam extrair objetos do 7.1, resultando em uma grande redução na qualidade do áudio, especialmente para os canais de altura em uma configuração de áudio imersivo. AURO faz diferente porque incorporamos objetos em 13.1 imersivo para que a experiência 7.1 do usuário seja mais 3D devido às informações de altura de maior qualidade, permitindo que a mixagem permaneça fiel à intenção do artista e entregue ao usuário final o que foi ouvido no estúdio”, explica Bert Van Daele, CTO da NewAuro.

Por Fernando Moura, em São Paulo